Joaquim José da Silva
Xavier nasceu
na Fazenda do Pombal, propriedade de seu pai situada na circunscrição
territorial da Vila de São João del-Rei, em 1746. Filho
do português Domingos da Silva Xavier e Maria Paula da Encarnação Xavier.
Foi
um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que
atuou no Brasil colonial (1530-1815), mais especificamente nas capitanias de
Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da
Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias
Militares dos Estados e herói nacional.
Negando a princípio sua
participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a
responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros.
Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do
processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas
depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram
alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou
condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações
do Reino: Tiradentes foi enforcado e esquartejado, com seu sangue se
lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados
infames a sua memória e os seus descendentes.
Sua cabeça foi erguida
em um poste em Vila Rica (Ouro Preto, MG), tendo sido rapidamente cooptada e
nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do
Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do
Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro
Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa
em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse. O
dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de
Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua
homenagem.
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