Trineto de um
sargento-mor e grande minerador do ouro, filho das segundas núpcias de um
comendador com Ambrosina Carlota, foi membro da Academia Mineira de
Letras, sendo o primeiro
sanjoanense a ter uma cadeira. “Enamorado de sua terra natal, deixou belas
produções poéticas, nas quais exaltou as tradições e os encantos sanjoanenses”.
Tido como presença
marcante no teatro, era “um fulgurante poeta, grande animador dos
espetáculos”.
Segundo
Cintra, foi um dos maiores
versejadores poéticos de Minas. Em suas conferências humorísticas, usava
os pseudônimos de Zabumba, Zebedeu, Sylvano, Dadinho, Saulo e Laurindo. Além da
atividade de professor
de línguas em
escolas de diversas cidades mineiras, colaborou em revistas e jornais do
Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Publicou oito obras, com
destaque para “Calva à mostra”, de 1910. Teve duas filhas com Ana. Morreu
em 1968, no Rio de Janeiro. Com certeza, para a posteridade, Franklin
Magalhães será
lembrado como o promotor
de “piqueniques originais”, aos quais compareciam apenas ele mesmo, “seu
frango preparado, uma garrafa de vinho, pão, uma toalha, lápis e papel para
anotação de versos”.
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