terça-feira, 13 de maio de 2014

FRANKLIN MAGALHÃES

 Trineto de um sargento-mor e grande minerador do ouro, filho das segundas núpcias de um comendador com Ambrosina Carlota, foi membro da Academia Mineira de Letras, sendo o primeiro sanjoanense a ter uma cadeira. “Enamorado de sua terra natal, deixou belas produções poéticas, nas quais exaltou as tradições e os encantos sanjoanenses”. Tido como presença marcante no teatro, era “um fulgurante poeta, grande animador dos espetáculos”.

Segundo Cintra, foi um dos maiores versejadores poéticos de Minas. Em suas conferências humorísticas, usava os pseudônimos de Zabumba, Zebedeu, Sylvano, Dadinho, Saulo e Laurindo. Além da atividade de professor de línguas em escolas de diversas cidades mineiras, colaborou em revistas e jornais do Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Publicou oito obras, com destaque para “Calva à mostra”, de 1910. Teve duas filhas com Ana. Morreu em 1968, no Rio de Janeiro. Com certeza, para a posteridade, Franklin Magalhães será lembrado como o promotor de “piqueniques originais”, aos quais compareciam apenas ele mesmo, “seu frango preparado, uma garrafa de vinho, pão, uma toalha, lápis e papel para anotação de versos”. 

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