sexta-feira, 23 de maio de 2014

IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Endereço: Praça Barão de Itambé
Histórico: A primeira capela consagrada ao culto de Nossa Senhora das Mercês é data de 1751, ano em que o Senado da Câmara regularizou a concessão do terreno para sua edificação, como consta do Livro de Registro de Títulos e Posse de 1748 a 1760, fls. 15. Em 1877 o templo foi reconstruído, de cantaria de pedra bem revestida, este edifício, que havia sido remodelado em 1808, substituiu a antiga capela.

Por estar localizado em ponto elevado da cidade, se tem acesso ao templo por extensa escadaria guarnecida de graciosa balaustrada. Com uma só torre quadrilátera, que fica em seu flanco esquerdo, a 10 metros afastada da linha da fachada, adquire a igreja singular aspecto. O teto, em três planos, tem no centro, traçada em tintas suaves, a imagem da Excelsa Padroeira.

Nas paredes laterais de sua grande nave, se veem, trabalho de Angelo Biggi, dois quadros de boa pintura, que representam o Natal e a Fugida para o Egito, de um lado e, em frente, a Anunciação e a Apresentação do Menino Jesus ao velho Simeão. No ângulo que essas paredes formam com as do transepto, se encontram altares de boa talha, consagrados a Jesus Crucificado e a Senhora das Dores o da direita e a Senhora do Parto, o da esquerda do templo.

O arco-cruzeiro, apoiado em elegantes colunas, tem no alto, na face da grande nave, trabalhado emblema, de autoria do são-joanense Luiz Batista Lopes, no qual se vêem, surgindo das nuvens, duas águias, um anjo e os três corações, que simbolizam a fé ardente.


A capela-mor, construída em 1877, esplendidamente iluminada por três janelas de forma quase elíptica que, de cada lado, se dispõem em sentido vertical. O retábulo em que se destacam os nichos de São Pedro Nolasco no lado do evangelho e de São Raimundo Nonato no da epístola é, como o altar-mor, bem decorado. Para o alto, o trono, em que refulge Senhora das Mercês, a Redentora dos cristãos cativos dos infiéis.

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